quinta-feira, 5 de março de 2009

O Leitor


Pois é, pessoal. Mais um filme.Hehe. É interessante o fato que eu só vou saber da existência de alguns filmes no dia da cerimônia do Oscar e muitas vezes somente durante a cerimônia. Esse é o caso de "O Leitor". Dos filmes que estavam correndo, eu só tinha assistido "O Curioso Caso de Bejamin Button", sobre o qual postei há algum tempo atrás. Eu não conhecia nem o tão aclamado "Quem quer ser um milionário". Mas, enfim, vamos lá.

"O Leitor" é baseado no romance escrito, pelo professor de Direito, o alemão Bernhard Schlink. O drama se passa na Alemanha e trata da história de amor entre o adolescente Michael Berg(David Kross) e a cobradora de bondes, Hanna Schmitz(Kate Winslet). Depois de um caso que dura um tempo indeterminado na história e que é mantido sempre em segredo, que atravessa alguns altos e baixos e que desperta o amor de Michael por Hanna de forma brutal, ela desaparece de sua vida e o deixa com aquela ferida aberta e marca sua personalidade para sempre. Mal sabe ele que a encontrará novamente em outra ocasião, numa situação totalmente inesperada.

A primeira hora de filme chega a ser tediante às vezes, mas depois tem uma melhorada. Eu diria que o filme trata da vergonha de assumirmos nossos defeitos e erros diante dos outros e, com isso, pagarmos preços por vezes altos demais. Também fala da força de vontade e de perseguir um sonho, não importa quão longe e difícil ele seja.

Mas, não sei. Acho que faltou algo no filme. Não achei que tenha sido um drama muito bom, quando comparados com dramas como, por exemplo, "Uma mente brilhante". Filme que rendeu o Globo de Ouro a Russell Crowe, além da indicação ao Oscar pela interpretação brilhante do papel do matemático John Nash. Hmm, talvez não seja uma comparação que possa ou deve ser feita, mas o fato é que o filme, na minha opinião, deixa a desejar como uma história de drama.

De qualquer forma, Kate Winslet interpreta bem o papel de Hanna Schmitz e deixa transparecer de forma bem clara todos os conflitos que cruzam a mente de Hanna. Só não posso dizer que ela mereceu ser eleita a melhor atriz de 2008 já que não vi a atuação de nenhuma das outras atrizes.

Enfim, é um filme que passa uma boa mensagem e acho que vale a pena conferir e tirar suas próprias conclusões.

Próximo filme vai ser o "Quem quer ser um milionário". ok? Até a próxima!!!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A Pantera Cor-de-Rosa 2




Isso mesmo pessoal, Clouseau está de volta!!! O filme Pantera Cor-de-Rosa, traduzido do título original em inglês, The Pink Panther 2, é estrelado pelo ator americano Steve Martin(que esteve muito bem na cerimônia dos Oscar), fazendo o papel do atrapalhado e desastrado policial francês Inspetor Clouseau.

No primeiro filme, vimos Clouseau e seu fiel escudeiro Ponton(interpretado pelo grande ator Jean Reno) resolverem o caso do roubo do diamante "Pantera Cor-de-Rosa" e do assassinato do treinador de futebol da seleção francesa. Agora, várias peças são roubadas ao redor do mundo e o inspetor deve se juntar com especialistas estrangeiros pra resolver o novo caso, que também se passa na França.

A busca pelos itens perdidos faz surgir muitas situações engraçadas e rendem muitas risadas do primeiro ao último minuto de filme.

O filme foi dirigido por Harald Zwart é formado por um elenco de atores famosos que conta, além de Steve e Jean, com Andy Garcia(que participou de O Poderoso Chefão), Emily Mortimer(que faz Nicole nos dois filmes) entre outros.

Pra quem gosta de um bom filme de comédia, vale a pena conferir.

Até a próxima!!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Chuva


Agora que acabou o período letivo na universidade e todo mundo já está em clima de feriadão, eu tenho vindo pro campus só pra tratar de alguns problemas isolados, como o projeto, ver as últimas notas ou falar alguma coisa com algum professor. Então, hoje à tarde, depois do almoço, eu fui pra sala à qual tenho acesso na universidade no bloco CJ do departamento de engenharia elétrica, onde há alguns computadores, de um dos quais estou escrevendo esse post.

Então, em meio a uma conversa ou outra no msn, a procura de alguns blogs interessantes pra ler e o sono batendo, apesar de eu ter dormido até tarde, o tempo começou a mudar. Na verdade, antes de sair de casa, eu já tinha percebido uma nuvem escura no céu e, como na noite anterior tinha chovido muito e nos dias anteriores também, não é preciso ser meteorologista pra entender que vai chover.

O vento começou a fazer com que a porta da sala tendesse a fechar, começou a balançar com força as árvores lá fora. Senti uma vontade do nada de ir ver essa mudança no tempo acontecer. E fui.

Cheguei na escadinha ao ar livre que leva até o bloco CJ e fiquei lá só observando e sentindo aquela brisa fria e agradável. Sentindo a essência da chuva, o seu perfume característico. As folhas velhas e amareladas que já haviam caído das árvores começaram a andar rapidamente ao passo do vento. Os pássaros começaram a voar de um lado para o outro e a cantar seus cantos, como que pressentindo o que vinha. Quão bela é a dança da natureza.

Enfim, as nuvens negras e inchadas assumiram suas posições no céu e derramaram tudo o que tinham sobre nós. Eu voltei pra minha sala e tive a idéia de escrever sobre isso. Agora os trovões estão cada vez mais fortes. Chegam a me assustar às vezes. Não sei quando vou poder voltar pra casa.

Apesar de tudo, eu gosto desse tempo nublado e chuvoso. O verão por aqui é muito quente e ter que enfrentar esse sol todos os dias é fatigante. Quando o tempo esfria um pouco e as nuvens cobrem o sol, o clima fica bem mais ameno. E a paisagem dentro da universidade muda. O verde antes sumido volta a reinar na terra molhada.

A chuva é um milagre da natureza. O ciclo das águas que se repete, as descargas elétricas poderosíssimas que vemos cruzar os céus com sua beleza singular e assustadora, a paisagem que muda. Deus pensou em todos os detalhes mesmo...

Até a próxima!!




domingo, 15 de fevereiro de 2009

House


Não, esse post não será sobre a minha casa nem a casa de ninguém. Hehe. Será sobre a série americana que tem feito milhares de fãs ao redor do mundo: House MD.

Mais conhecida em alguns países como "Doctor House"(título que eu odeio), House MD(sigla para "Medical Doctor") relata o dia-a-dia do hospital Princenton-Plainsboro, em New Jersey, no qual trabalha um dos médicos mais brilhantes e cínicos do mundo, Gregory House(Hugh Laurie). Ele é o chefe do departamento de diagnósticos do hospital e, em cada episódio, tenta descobrir qual a doença que está matando o paciente do dia.

O departamento de diagnósticos é formado, nas três primeiras temporadas, pelos doutores Cameron(Jennifer Morrison), Chase(Jesse Spencer) e Foreman(Omar Epps). O único verdadeiro amigo de House é o doutor Wilson(Robert Sean Leonard), chefe do departamento de oncologia. E a diretora do hospital é a doutora Lisa Cuddy(Lisa Edelstein).

Os episódios começam mostrando os primeiros sintomas dos pacientes, o porque eles são levados ao hospital. Então, entra a abertura do show. A música(Teardrop, por Massive Attack) não é muito boa, mas ficou perfeita com as imagens da abertura. A abertura acaba e então o episódio recomeça, já no hospital, onde House e sua equipe começam a discutir os sintomas e as possíveis causas para eles.

O problema de House é que ele tenta usar métodos que nenhum outro médico usaria para realizar os diagnósticos, manipulando os outros médicos e o paciente, quebrando o protocolo várias vezes, levando Cuddy a ter bastante dor de cabeça.

Mas o interessante é que o processo de diagnóstico dos pacientes servem como plano de fundo para os conflitos pessoais e psicológicos dos personagens. E é aí que está a grande jogada da série. Aos poucos vamos entendendo o que levou cada personagem a ser como é, os seus dramas pessoais e o tiveram que enfrentar antes de chegarem onde estão. Principalmente, vamos aprendendo o fez House ser House.

Os conflitos dos personagens muitas vezes nos leva a pensar nos nossos próprios conflitos. O que podemos fazer para resolvê-los e superá-los. Nos leva a pensar como nos tornar pessoas melhores do que somos.

Enfim, uma série brilhantemente escrita por David Shore e dirigida por Bryan Singer. Hugh Laurie é um show à parte em interpretação e o elenco é incrível.

A série foi premiada várias vezes. Hugh ganhou o Globo de Ouro por melhor performance em série de drama para a televisão em 2006 e 2007. House também foi premiada pelo Screen Actors Guild, premiando Hugh por Outstanding Performance by a Male Actor in a Drama Series em 2007 e 2008. Em 2005, 2007 e 2008, Hugh foi indicado para um Emmy por Outstanding Lead Actor in Drama Series. A série também foi indicada para o Emmy na categoria de Outstanding Drama Series em 2006, 2007 e 2008, mas ainda não ganhou o prêmio.

Vale a pena conferir. Até a próxima!!


domingo, 8 de fevereiro de 2009

O Curioso Caso de Benjamin Button


Faz alguns dias que não escrevo nada porque foi uma semana meio complicada aqui na universidade. Mas quando chegou na sexta-feira, eu decidi assistir algo pra relaxar. E esse filme estava sendo bastante comentado por todo mundo. Todo mundo só elogiando, então decidi vê-lo.

O Curioso Caso de Benjamin Button, traduzido do inglês literalmente(The Curious Case of Benjamin Button), foi dirigido por David Finchere, baseado na história escrita por Scott Fitzgerald e tem como principal estrela o ator Brad Pitt.

O filme fala de história de Benjamin, um bebê que nasce velho e, à medida que envelhece, se torna cada vez mais jovem. Uma história estranha a princípio, mas que conquista em seus pequenos detalhes. No fundo, é um filme sobre tudo que nós experimentamos durante a vida: As chegadas, as despedidas, a morte, o nascimento, a fé, o preconceito, as paixões e os amores. Tudo isso está no filme de uma forma bela e cativante.

O filme mostra que devemos aproveitar tudo o que a vida nos oferece. As aventuras e as desventuras. Tudo. E aprender com elas. Aprender com as pessoas com quem convivemos. Às vezes, da pessoa que menos esperamos, vêm os mais valiosos ensinamentos.

Enfim, o filme é sobre a vida. E sobre como ela deve ser vivida nos seus pequenos detalhes.

Os atores estão magníficos. A fotografia. A história bem escrita. Enfim, um filme sem precedentes na história do cinema.

Até a próxima.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Nova era na América


No início da campanha presidencial, ainda na determinação dos candidatos que representariam os partidos rebublicano e democrata, a candidata e ex-primeira-dama Hillary Clinton era apontada a favorita para ser a sucessora do presidente George Bush na casa branca. Porém, aos poucos, os discursos, o carisma e a confiança do candidato Barack Obama conquistou a América e o mundo, trazendo o surgimento da chamada "Obamania" ou ainda, segundo alguns, fazendo com que o planeta estivesse em um "caso de amor" com o candidato.

Depois de uma longa e árdua campanha democrática, Barack derrotou a antes favorita Hillary e se tornou o canditado do partido. Nessa altura, o Barack já havia se tornado o maior fenômeno da história política americana.

Agora chegara a parte mais difícil da campanha. Vencer as eleições em novembro contra o candidato republicano John Mccain. Mas Mccain era visto como uma continuação das políticas impopulares do presidente Bush, trazendo uma enorme vantagem para Barack.

Então, Barack venceu as eleições com certa facilidade. E, recentemente, numa festa que se espalhou pelo país inteiro e em algumas partes do mundo, o 44º presidente norte-americano tomou posse em Washington.

Num discurso realista sobre a fase que o país atravessa, ele ressaltou a força do povo americano e prometeu que os problemas serão enfrentados, mas que eles levaram tempo para ser resolvidos e as dificuldades serão grandes.

As primeiras medidas do governo Obama vão em direção completamente oposta as políticas Bush. Ele mandou fechar todas as prisões secretas norte-americanas, sendo a mais famosa a prisão de Guatanamo, em Cuba. Ele também permitiu a utilização de células-tronco embrionárias em humanos, sendo considerado um avanço enorme, segundo os cientistas e médicos, para a recuperação de pacientes com graves doenças, como alguns tipos de câncer, além de algumas síndromes.

Uma das promessas de Obama é começar uma retirada gradual das tropas norte-americanas do Iraque e fazer com que os iraquianos comecem a tomar responsabilidade por seu próprio país.

Segundo Obama, a guerra do Iraque nunca deveria ter começado e os Estados Unidos deveriam ter se concentrado no Afeganistão, em capturar Osama e derrotar a Al Qaeda e o Talibã. Um recado sobre isso foi dado recentemente, quando houve o primeiro ataque à fronteira Paquistão-Afeganistão pela nova administração e onde foram mortos 4 terroristas, segundo fontes do governo americano.

A última medida que Barack tomou da qual ouvi falar foi mandar um informante americano ao Oriente Médio para tratar do fraco cessar-fogo entre Israel e o Hamas, já que hoje tivemos a notícia que os ataques recomeçaram depois que uma bomba matou soldados israelenses enquanto eles faziam a patrulha da fronteira da Faixa de Gaza.

Bem, vemos que os próximos 4 anos serão bastante complicados para a América, mas o mundo deposita uma esperança no novo presidente de que a economia americana e mundial se recuperem, trazendo os empregos perdidos de volta. Esperemos que o Brasil também seja favorecido pelas políticas de Obama.

Bem, essa é minha visão da nova época da história que começa para todos nós no novo presidente americano. "God bless America."

Até a próxima.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O guardião de memórias


Alguns dias atrás terminei de ler o livro "O guardião de memórias", mas como so criei o meu blog ontem, então vou falar dele só agora. O livro, que tem título original em inglês "The Memory Keeper's Daughter", é escrito pela autora norte-americana, muitas vezes premiada, Kim Edwards.

Trata da história da família do ortopedista David Henry e começa no dia do nascimento de seus dois filhos num dia de inverno no ano 1964. O doutor Henry é obrigado a fazer o parto de seus dois filhos. O primeiro, Paul, nasce um belo menino, fazendo o pai transbordar de alegria. Porém, David logo se dá conta de que há uma segunda criança nascendo. Como o bom médico que é, tenta se concentrar em fazer com que o outro bebê venha ao mundo em meio aos gritos de dor de sua linda e jovem esposa Norah, que segura firmemente a mão da enfermeira Caroline. Finalmente ele nasce. David, cansado depois de tão árdua batalha, logo vê que a menina, Phoebe, não é saudável. Ela tem síndorme de Down. Numa atitude impensada, ele entrega o bebê a Caroline e pede que a leve embora para uma clínica onde irão cuidar dela. Porém, Caroline passa a cuidar da criança em segredo e foge da cidade. David conta para a esposa que Phoebe morreu após o parto.

A nova família de David Henry é formada e moldada em volta dessa mentira, como se um muro o separasse de Norah e seu filho Paul. Apesar dele os amar, a mentira, ao longo dos anos, se torna mais forte que ele, de modo que ele não mais pode revelá-la.
O livro é surpreendente, com personagens reais e problemas reais que as famílias do nosso tempo enfrentam o tempo todo. Um belo livro para refletir sobre como devemos lidar com os problemas da vida. Além de apelar o tempo todo para a descrição do belo lugar, o cenário na qual a história se passa, ao longo das quatro belas estações nos Estados Unidos.

Eu diria magnífico.